Fotos Sedufsm e Lula Marques (Divulgação)
Eleição para Seção Sindical dos Docentes da UFSM ainda não tem chapa inscrita, mas está confirmada para maio deste ano
O ano letivo recém iniciou na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e já promete muita agitação, a começar no primeiro semestre.
Tudo por conta das eleições para os sindicatos dos professores, em níveis nacional e local. Marcado para 9 e 10 de maio, o pleito para a direção da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) vai coincidir com a votação para escolha do novo comando do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN).
As inscrições para a eleição da Sedufsm ainda não foram abertas. Mesmo assim, já há sinais de pré-campanha eleitoral no campus da UFSM, principalmente com articulações para os sindicatos.
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E é bem possível que o cenário nacional seja reproduzido por aqui, levando a uma disputa na seção sindical local, que, nas últimas três eleições (2012, 2014, 2016), teve chapa única. A campanha para o Andes - SN já começou a partir da definição de duas chapas, o que não ocorria há 14 anos. Nas duas composições, há docentes de Santa Maria filiados à Sedufsm, que tem 1,2 mil associados.
A Chapa 1 - Andes Autônomo e de Luta tem como representante local Carlos Alberto Pires, diretor da Sedufsm, que concorre a 1º vice-presidente da Regional do RS da entidade nacional.
Já a Chapa 2 - Renova Andes-SN tem os santa-marienses Márcia Morschbacher, candidata à 2ª secretária nacional; Laura Regina da Fonseca, candidata à 1ª vice-presidente da Regional RS; Ascísio dos Reis Pereira, candidato a 2º secretário na Regional RS, e Éverton Picolotto, que pleiteia o cargo de 2º tesoureiro. também na regional.
O ponto principal da disputa entre os dois grupos que pleiteiam a entidade maior envolve a relação com centrais sindicais. A oposição, representada pela chapa 2, quer romper com a CSP-Conlutas e se aproximar da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da qual o Andes se desfiliou em 2005.
Por fim, mais um ingrediente na disputa que deverá se estender às bases: a vinculação de parte dos integrantes das chapas com partidos de esquerda, entre eles PT, PSOL, PSTU e PCB. Ou seja, as eleições gerais de 2018, particularmente para a presidência da República, também inflamarão disputas sindicais, o que significa muita efervescência política nas universidades.
Alguém tem dúvida?